SARCOFAGO

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Gênero: Black / Thrash / Death Metal
Tema: Death, Lust, Alcohol, Satan, Anti-Christianity.
Origem:
Brazil (Belo Horizonte, Minas Gerais)
O Sárcofago surgiu no meio da década de 80. A banda era o projeto de
Wagner Lamounier, que já tocara com o pessoal do Sepultura.A primeira gravação da banda foi feita para a coletânea “Warfare Noise”, que foi lançada pela
Cogumelo em 85.Um ano depois eles debutaram com álbum “I.N.R.I”. A produção
deixava muito a desejar para quem não era admirador do Black metal cru e sem
virtuose. Já para os que curtiam tosqueira e som ensurdecedor, era uma boa
pedida. Algumas músicas do disco já eram muito comentadas no meio underground,
caso de “Satanic Lust” e “Black Vomit”.Os integrantes usavam pseudônimos como
Antichrist, Incubus,Butcher.A banda começou a fazer apresentações em Minas e
mais tarde pelo resto do Sudeste. O fato que chamava atenção na banda, era o
visual Black, no melhor estilo Kiss, com Maquiagens pesadas e roupas
exóticas.Eles demoram um tempo para soltar um novo álbum. Em 89 lançam “Rotting”
e surpreendem a todos, a começar pela capa, que trazia um imagem que foi
censurada em várias partes do mundo. A banda havia se tornado um trio, e tinha
um novo baterista (que também não iria durar muito). “Rotting” traz a banda mais
amadurecida, o visual foi deixado um pouco de lado e se concentraram mais na
qualidade do som. Músicas como “Rotting” e “Sex , drinks & Metal” mostravam
a força da banda que progredia a olhos vistos. Com este disco a banda que já era
comentada nos EUA conquista fãs na Europa.Como o passo seguinte tem sempre de
ser maior, em 91 a banda lança o álbum que se tornaria um dos maiores clássicos
do Death Metal. Em “The Laws of Scourge” voltam a ser um quarteto. Wagner
acompanhado de seu fiel escudeiro, Gerald, se junta a Fábio Jhasko e Lúcio
Olliver. O disco traz as canções “Midnight Queen”, “Screeches from the Silence”
e uma regravação de “Black Vomit” como destaques. A temática Black metal é
deixada um pouco de lado durante esta fase. Com este disco o Sarcófago ganha
status de grande banda, e aumenta a rivalidade com o Sepultura.


Após uma turnê na Europa, a banda começa a passar por problemas, mas
ainda solta um EP chamado “Crush, Kill, Destroy”. Esta canção se torna um
clássico da banda. Mesmo com o vento soprando a favor, a crise na banda chega ao
ápice com a saída de Fábio e Lúcio. Wagner e Gerald ao invés de arrumar novos
integrantes, resolvem gravar sozinhos com a ajuda de uma bateria eletrônica e
teclados arranjados por Eugênio “Dead Zone”.Em 94, eles soltam “Hate”, que a
crítica qualifica como um regresso, já que eles voltam a usar maquiagens
monstruosas e blasfemar nas letras. A idéia dos integrantes era fazer músicas
velozes, por isso a bateria eletrônica. Para não dizer que tudo estava perdido,
“Orgy of Flies” e “God’s Faces” são boas músicas (que por curiosidade não foram
feitas em alta velocidade).Nesta época, o Sarcófago viveu um grande dilema, pois
se eles reconquistavam o público da época de “ I.N.R.I”, perderiam o que eles
havia conquistado em sua fase mais “light” (se assim podemos dizer).Para tentar
agradar á todos e se possível uní-los, um ano depois a Cogumelo solta uma
coletânea dividida em meio a meio... metade com o Black sujo e agressivo do
início de carreira, e a outra metade com o death pesado e técnico que lhes dera
destaque.Em 96, Wagner e Gerald resolvem dosar e lançam “The Worst”, em que
apesar de utilizar a bateria eletrônica, a idéia de alta velocidade fora
abortada. Boas faixas são encontradas, como “God Bless The Whores” e “Army Of
The Damned (The Prozac’s Generation)”, além de mais uma regravação, desta vez da
música “Satanic Lust”.Neste período, a mídia já dava apelidos à banda, coisas
como "estranhos" ou "irrotuláveis". Com a entrada do ano 2000, a banda joga mais
um trabalho na praça, “Crust” (seria uma piada com o Bon Jovi?). O álbum lembra
o famigerado “Hate”, pois é violento e extremamente rápido. Permanecem como uma
dupla, e não há indícios de que um dia possam voltar a ser uma banda.


1 comentários:

Profana disse...

Orgulho Nacional

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